“O quanto vale”
Em prantos meu coração lamenta
De desencanto ele se alimenta
Na real conduta de um vago choro
Aqui se move meu ser consolo
Da injusta causa ele se desfaz
Mas quem o ama, meu pobre rapaz?
Se fores por ti, não sei dizer
Preciso de calma, pois se vai o anoitecer
Atitude não encontrará
Palavras que já não cabem em mim
Se por desafeto, não me julgues
Eis me aqui um ser de costumes
Uma coisa me interroga
O quanto vale?
Dizeis rapaz
O quanto vale sentir o que sinto.
Nágila Barbosa de Freitas