terça-feira, 11 de outubro de 2011

“O quanto vale”
Em prantos meu coração lamenta
De desencanto ele se alimenta
Na real conduta de um vago choro
Aqui se move meu ser consolo

Da injusta causa ele se desfaz
Mas quem o ama, meu pobre rapaz?
Se fores por ti, não sei dizer
Preciso de calma, pois se vai o anoitecer

Atitude não encontrará
Palavras que já não cabem em mim
Se por desafeto, não me julgues
Eis me aqui um ser de costumes

Uma coisa me interroga
O quanto vale?
Dizeis rapaz
O quanto vale sentir o que sinto.
 Nágila Barbosa de Freitas