quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

VEM E VAI EM BUSCA DA VOLTA



Tudo começou quando perdeu e ao mesmo tempo ganhou;
Quero dizer que teve uma família e logo em seguida partiu para outra.
Quando criança tudo tão bom, amigos, inimigos, colegas e os “amores”. Aventuras sem medo das tempestades, gestos sem maldades, loucuras e ainda nem tinha idade.
No momento em que cresce e vê que a vida não é só uma brincadeira, mas um jogo onde há perdas e ganhas, que faz com que sonhos sejam deixados para trás e que assim viva a realidade.
Um mar de rosas, onde as flores murcham e o mar se seca, tudo se acaba e na lhe resta.
Construir uma vida, que no final tudo se deixa para trás, aqueles amigos que não voltarão jamais.
Amigos de infância, coisa de criança, amizade construída pela distância e sem querer uma linha sutil passa por nossos olhos e separa o que fizemos acontecer.

Nágila Barbosa de Freitas

Lágrimas de Amor



Passado se foi
Presente se vai
E o futuro é a gente quem o faz.
Quantas vezes nos arrependemos do passado por causa do errado e com isso, colocamos em nosso presente pensando que irá mudar o nosso futuro.
Não podemos mexer no passado e nem fazer com que mágoas destruam o nosso presente e que as lágrimas sejam gotas de futuro.
Modificar totalmente a nossa vida é imensamente difícil, mas modificá-la só um pouquinho é imensamente fácil.
Sabemos que tudo está escrito, a nossa vida é um livro fechado para os nossos olhos e um livro aberto para olhos alheios.
Tentar mudar é fácil, mais modificar o que foi feito, só derramando um pouquinho de amor em cada cantinho que foi desfeito.
Então, esqueças mágoas do passado e prospere “Lágrimas de Amor” para o nosso futuro.



Nágila Barbosa de Freitas

"Sei, ou não Sei"



Eu sei que tudo sei
Sei que tudo saberei
Sabendo que não sei
Dizendo que sei
Não sei se eu sei
Penso e logo não sei
Será que algo sei?
Ou, sei que tudo sei
E assim tudo saberei
Dizendo que tudo não sei
Porque se sei
Logo não sei
Sabendo que tudo saberei
Não sei se sei

Nágila Barbosa de Freitas

“Ido- Igo”


Sentimento proibido
Amor não correspondido
Lembranças de um ombro amigo
Coração mal entendido
Sucesso perdido
Palavras de perigo
Mulher sem marido
Frases que se passa em meu ouvido
Às vezes, sem sentido
Buscando um abrigo
Em meio aos meus olhos
Que necessitam de colírio
Para enxergar o bonito
E que esteja acima de meu umbigo
Para fazer parte de meu incrível livro
Que nuca será esquecido

Nágila Barbosa de Freitas

FILHA DO CORAÇÃO


     Em uma pequena cidade chamada Pontes e Lacerda, localizada no interior de MT-Brasil, vivia uma família de origem humilde. Eram 4 filhos, pai e uma mãe que estava grávida.
     Uma família, onde os filhos buscavam por Amor e um pouco de Paz. O pai era alcoólatra, a mãe enferma e as crianças sofridas.
     Um “lar” que não havia conforto, carinho, coletividade, eram apenas, brigas, ódio e rancor.
     As cenas, sempre as mesmas. Pai batia em filhos e na sua própria esposa de quase 9 meses de gravidez.
     Certo dia ouve-se, choros, gritos e sangue. Uma criança ferida pelo o seu próprio padrasto e uma mãe atirada ao chão, pedindo por ajuda, pois seu filho estava para nascer. Naquele momento de desespero, só se perguntava onde estava o pai?!
     Talvez, em bares, ou até mesmo em outra “casa”.
     Foram horas de espera, mas uma criança estava para nascer, a mãe com a ajuda de sua filha de 6 anos, da a luz.
     Era uma menina, tão pequena de olhos negros, tão indefesa...
     Com o passar dos dias, nada mudou, só havia uma boca a mais para ser alimentada.
     A mãe sofreu muito após o parto e se esqueceu do filho que havia tido.
     As crianças não conseguiam mais viver naquela casa, passavam fome, dor e medo.
     A irmã mais velha de 6 anos resolveu fugir com seus 3 irmãos e o bebe com meses de vida.
     Foram idas e vindas em busca de ajuda.
     Enfim, pararam no Fórum, todos foram adotados, menos o bebe.
     Ninguém tinha condições de criar uma criança tão pequena, ou seja, daria muito trabalho.
     Vários dias se passaram, e a criança esperava por alguém, até que um dia a mesma foi entregue para uma mulher que se chamava Nadia, para que ela cuidasse até alguém querer adotá-la.
     Foram dias e dias, a criança completará 1 ano e 5 meses de vida.
     Nadia recebeu uma visita que lhe perguntará se ela estava com uma criança que precisava de uma família, a mesma diz que não, disse que a menina era sua filha e assim a mulher foi embora.
     Anos se passaram, foram longos dias de Amor, Carinho e Paz.
     Nadia cuidou da criança como se fosse sua própria filha e resolveu adota-la.
     A mesma registrou sua filha e pusera o nome de Nágila Barbosa de Freitas.
     Hoje com 16 anos de idade, Nágila é uma jovem amada por uma família incrível. Enfrenta e enfrentou barreiras e se tornou uma menina incomparável.
     Segundo ela, “Ser adotiva não é o fim do mundo, não é algo ruim, é simplesmente ser amada pelo o órgão mais lindo do mundo, o coração”.
     A adoção é um gesto de amor, carinho e respeito.
     Construir uma família pode ser algo fácil, mas ser uma “Filha do Coração” é imensamente incrível.
     “Não se deixe abater pelos obstáculos que enfrentou, ou que ainda enfrentará, a vida é bela, tudo é belo diante do que acreditamos, porque a vida não pode ser insignificante a ponto de colocarmos tudo a perder, por mais que ela não seja parte de nossos planos. A vida é um livro onde não sabemos o seu início, meio e fim, mas sabemos que não há como modifica-la, que a maneira mais sutil de ser feliz e de se fazer feliz é deixando os problemas de lado e vivendo aquilo que está em nosso caminho como se fosse o último dia de nossa vida. Eu, Nágila espero que minha história não sirva como uma “lição de vida”, onde me apaixonei pela família que construí e não tenho remorsos daquilo que seria meu e que de algum modo foi tirado de mim, talvez fosse para o meu próprio bem, mas sei que se eu tivesse vivido ou não uma outra história, faria a diferença do mesmo jeito. Quero que saibam que a vida se vive e família se ama, por mais que você não tenha a quem acolher a quem ser acolhido, não chores, olhe para frente e diga que és forte, porque só assim que nos tornamos pessoas de caráter com suma importância em uma família que não é de sangue, não é de laços familiares, mais é uma família de coração que faz com que você se torne especial, se torne único de algum modo, então o que resta ao filho amado é dar amor à espera de recebê-lo também, porque uma criança adotiva não quer conforto, não quer bens materiais, quer o que todos a sua volta também desejam, “Amor”, que é um sentimento tão belo, mas as pessoas fazem com que ele se torne ódio, onde os dois não se desgrudam, pelo fato que, amor sem ódio não existe, mas amor e ódio são unidos por laços de lágrimas e sorrisos. A única coisa que espero é poder ver rostos felizes, não por terem uma família, mas sim por serem amados da forma que sou amada, e que busquem fazer que cada dia seja melhor que o outro, porque é vivendo e aprendendo que nos tornamos pessoas de índoles incomparáveis diante daquilo que somos, “Filhos do Coração”.”

     Nágila Barbosa de Freitas







terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Viver Sem Ti

Porque se afastaste assim?
Porque me abandonaste?
Porque me fizeste chorar?
Porque me fizeste amar?
Na calada da noite penso em tudo que passamos...
A cada palavra dita...
A cada expressão mau entendida...
A cada lágrima perdida...
Penso em tudo que vivemos...
Penso nas brincadeiras, nos erros...
E nos momentos mais felizes que tivemos...
Quando me fiz de entendida...
Chorei... Chorei...
Pois não podia aceitar que havia te perdido...
Não esperava que TUDO pudesse se tornar em um grande AMOR
Éh, se tornou um sentimento tão colorido...
Mais quando percebi você não estava mais entre mim
Os dias passaram...
Quantas noites só... Quantas esperanças... Quantas lembranças...
No momento em que estava à beira da LOUCURA, pensando que você tinha outra...
Percebo que não estava mais aqui...
Eu era uma ALMA em um CORPO vago, vazio, frio e escuro...
Vi que você estava feliz... E que não podia ser meu só meu...
Eu tinha perdido tudo... Perdi a minha vida... Sem poder viver o meu grande AMOR
Tornei-me um CORPO e ALMA vagando por si só na solidão...
Tornei-me uma lembrança...
Mais, uma lembrança com você guardado para sempre em meu CORAÇÃO.
Nágila Barbosa de Freitas :D

Adeus


Pensei, que estavas junto a mim
Que seus instantes eram só para me fazer feliz
Pensei, que estavas ao meu encontro
Mas, você me fez de tonta
E foi embora, embora
E nem disse adeus, adeus...
Você se foi
Nem quis me ouvir
Partiu assim e me fez infeliz
Você se foi
Não quis meu amor
    E o que me restou, foram "rosas de rancor"
   Você voltou 
  Procurou meu amor
     Mil desculpas ouvi  

E não queria mais sorrir
  Busquei maneiras
    Para lhe esquecer
  E foi com forte decisão
Que consegui lhe dizer
Adeus, adeus, adeus, simplesmente adeus.


Nágila Barbosa de Freitas




segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Nosso Amor





Apenas Ver
Não Quero Te Sentir 
Quero Ouvir Palavras Que Me Façam Sorrir
Busco Forças Em Meio Aos Meus Pensamentos
Porque A Distância Que Nos Separa É Algo De Imenso Sofrimento
Quero Lhe Buscar Na Imensidão Do Paraíso
Onde Eu Possa Ver O Seu Lindo Sorriso
E Mergulhar-me Sobre As Cores Do Arco-Íris
Porque São Só As Imagens Que Me faz Te Relembrar
Só São As Lágrimas Que Me Faz Cada Dia Te Amar
Sei Que Às Vezes Somente Ver, Machuca
Mas, Para Mim Não Há Culpa
Porque Se Não Posso Te Sentir
O Que Custa Estar Junto A Mim E Me Fazer Feliz
Como Eu Sempre Quis
É Difícil Suportar O Fato De Não Poder Lhe Ter
É Difícil Aceitar Que Não Posso Lhe Tocar
Mas, Não Importa, Porque Eu Posso Te Sentir
De Um Modo Que Você Nunca Irá Descobrir
Em Meio As Águas, Lhe Sinto
Como Se Você Fosse O Calor De Meu Corpo
Mergulhando Em Um Vago Oceano
Em Meio Ao Sol Lhe Vejo
Como Se Você Fosse As Chamas Que Se Põe Acesas Em Meio Coração
E Em Meio Ao Luar
Lhe Desejo, Porque Você É Tudo
Você É O Brilho Das Estrelas
A Chuva Que Caí Sobre Mim E Me Faz Te Sentir
A Chuva Se Cessa E Nada É Como Antes
Tudo Vai, Tudo Se Acaba E Nada Posso Recordar
Posso Passar Dias E Noites Sem Ti
Mas, Por Dentro Estou Morrendo, Morrendo Em Poder Pensar Que Posso Parar De Te Amar, Então Me Resta Somente Lhe Buscar Em Meio As Florestas, Onde Tudo Que É Belo E Forte Faz Me Te Relembrar
E Correndo Sobre O Imenso Verde , Sinto As Àrvores Sussurrando Para Mim E Dizendo : Você Está Em Mim E Nada Importa Diante Ao Sentimento Mais Lindo, Que É O Nosso Amor.

Nágila Barbosa de Freitas




sábado, 9 de janeiro de 2010

Saudade



Saudade! Saudade da Pátria,
Saudade do doce vento,
Do imenso verde, onde me
Faz recordar o seu simples beijo
Saudade! Saudade da luz irradiante,
De ver enormes campos verdejantes,
Do momento de cada instante,
Onde me faz emocionar...
Hoje, penso em tudo que passei,
A cada lágrima que derramei,
A cada beijo que não roubei,
Penso aqui tão só em tudo que vivi
Se tornou pó...
Saudade! Saudade sempre terei.
Da Pátria que deixei,
Do amor que não roubei,
Mas, tenho certeza que um dia lá
Voltarei...

Nágila Barbosa de Freitas

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Apenas Momentos



Fecho os olhos para não ver passar o tempo, mas quando abro, vejo que pensei sem querer pensar que o tempo se passou.
Quando vejo o sol irradiante, como se fosse um símbolo exuberante, basta fechar os olhos e tudo se apagou.
No momento em que aprendi e algo quis seguir, passa o tempo e tudo terminou.
Dizer sim para a vida, correr sem medo da caída, viver sem ver a hora da partida, momentos foram e nada restou.
Amar sem ser amado, lutar sem ter ganhado, sorrir sem ter chorado, vem a perda e tudo se acabou.
Falar e não ser compreendido, olhar e não ser correspondido, vem o vento e tudo se levou.
São momentos que reflito, às vezes um tanto banais, mas se forem, sei que não voltarão jamais.
Vejo coisas tão micros, que quando penso em pensar, sem querer ja pensei em algo que não queria pensar.
Meus instantes são tão pequenos, que me falta tempo, tudo faço e não dá em nada, então, simplesmente lamento.

Nágila Barbosa de Freitas

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

São apenas palavras






Hoje resolvi escrever palavras que nunca escrevi, pensei em fazer um poema, ou até mesmo uma redação, tudo junto sem medo da redundância e do errado. Resolvi escrever palavras de amor, rancor, ódio e algo mais.
Vivo vivendo
Morro morrendo
Corro correndo
Nossa! Que redundância, mais leia novamente.
“Vivo” para amar sem medo do irreal, “Morro” por algo que nem sei seu ideal, “Corro” tão rápido com medo de não viver aquilo que estou “vivendo”, porque se eu parar para analisar no que eu escrevi acabo “morrendo”, então me resta ir “correndo” para arrumar minha ortografia, porque foram dias, semanas, meses e anos que aprendi palavras que hoje não tem mais valia.
Escrevo sem medo dos erros
Falo com medo do certo
Sonho sem medo dos pesadelos
E vivo com medo da realidade
São junções de palavras com suma sabedoria, talvez nessa nova ortografia seu modo não esteja correto, posso me enganar de alguma forma, mas sei que palavras são fluidas de meus pensamentos mais loucos, sei que eles têm um pouquinho de valores e valores únicos, porque são idéias e idéias são sempre bem vindas, por mais que a palavra seja um ditongo aberto onde o acento agudo não tem mais valor, mais idéias, com o som bem agudo, tem um valor imenso, porque são em meio delas que meus incríveis pensamentos fluem.
Sou um tanto realista sem medo da minha lista de palavras que não são irreais, são apenas pensamentos que não esquecerei jamais.
Busco na imensidão de meus olhos
Algo que não posso ver
Busco em meio aos meus diários algo que nunca pude escrever
Vivo um grande amor sem ao menos conhecê-lo
Talvez ele seja invisível e assim nunca poderei vê-lo.
Acho que sou meio louca, digo assim “achar” porque não gosto dessa palavra, ela é banal, temos que ter certeza daquilo que “achamos”, entendeu?
Acho que não, porque nem eu entendi.
Vou explicar novamente.
Às vezes deito em minha cama e consigo ver as estrelas, gatos miando, cachorros latindo e eu sorrindo, deve ser porque meu quarto não tem teto, meus gatos miam, e meu cachorros latem e meu sorriso refleti nas paredes como se eu estivesse fazendo uma propaganda de creme dental. Uauuuuuuu!
Agora acho que deu para entender, se não entendeu leia novamente e tire sua conclusão.
Vou terminando aqui
Palavras não querem mais sair
Meu teclado já está desgastado
E minha internet me abandonou
Claro! Não pagaram a internet, então ela caiu, mas não se preocupe eu coloquei um “Almofadinha” para ela e é muito confortável
Deixa eu ir antes que eu fale coisas que prefiro não comentar
Deixo vocês aqui terminando de ler meu poema, redação, sei lá o que é isso, tenha sua imaginação, se não tiver leia novamente e não diga que sou uma “demente”.
Ai, meu lápis quebrou e a folha acabou, não da para escrever mais, então se você quiser rasgue essa folha ou leia mais, porque a história não tem fim, ela sempre continua sendo imensa para mim, mas meu bem a história chegou ao seu fim.
Abaixe a barra de rolagem.















Fim –                      Nágila Barbosa de Freitas



sábado, 2 de janeiro de 2010

Chove por Dentro







A cada momento que penso em você
E vejo que não está junto a mim
Chove por dentro
Em pensar que tens outra e não tens a mim
Que me faz pensar em ti
Como se fosse o único diante a esse universo imenso
Chove por dentro
Inunda meu ser sem poder lhe ter em meus braços e dizer te amo
É ruim acordar todas as manhãs e olhar para o lado e ver uma cama vazia
Você me completa sem ao menos estar junto a mim
Você é minha luz é esse fogo que arde em mim
Meus olhos se cessaram de tanto lágrimas derramar
Meus lábios se tornaram pedra de tanto seu nome suplicar
E minha face entristecida é o que me faz cada dia te relembrar
Não consigo mais chorar
Chove por dentro
Dentro de meu coração
Amor de pura obsessão
Chove por dentro em pensar que um dia irá parar de chover
Porque ao mesmo tempo que te amo, quero estar junto à você
Quando pensar em desistir, será tarde
Porque a chuva em quanto cai, molha nossos pés
Mais quando a chuva cessa, molha somente nossa face
Porque só são as lágrimas salgadas que nos resta

Nágila Barbosa de Freitas


AMOR QUE NEM SEI



Sempre disse que amar era bobeira
Sentimento que às vezes se torna uma brincadeira
Quantas vezes disse que não iria me apaixonar
Seja por ódio ou apenas por um olhar
Hoje, aqui sentada penso nas palavras que eu disse
Talvez, uma “bobice”
Mas creio que se tornou algo que eu nunca disse
Agora, faço uma análise do que sinto
Sentimento, acho que talvez bonito
Mas para mim se tornou um mito
Não queria me enganar
E acabei me enganando
Pelo o meu próprio coração
Quanta desilusão
Amor de pura imaginação
Palavras ouvi e não quis escutar
Palavras disseram e não queria imaginar
Amei profundamente alguém que nem conheci
Pessoa que nem descobri
Me enganei, sei que errei
Mas por amor me entreguei
E nenhum caminho encontrei
Sinto-me vazia
Como se eu fosse
Amor sem ódio
Tristeza sem felicidade
Lágrimas sem face
Uma mulher sem seu disfarce
Tudo isso não importa
Porque ainda resta sentimento
Não sei em que momento
Mas meu coração bate
E bate meio lento
Porque longe de ti
Acho que não agüento
Fiz bobagens, loucuras
Doces e travessuras
Pensando que iria te encontrar
E te encontrei
De um modo que nunca esperei
Não foi fisicamente
Mas mentalmente pude notar
Que você aí e eu aqui
Iríamos nos amar
Pois é, amei e você amou
Eu amei você
E você me enganou
Agora percebo que encontrei o fim
Pensei que você era tudo para mim
Pupilas se dilatam
Lábios se contraem
Amargo eu senti
E lágrimas começaram a cair
Como se fossem espinhos
Pisando em meu jardim
Meu coração se partiu
Raiva, honestidade, unicamente amor negativo
Amor que de algum modo não faz sentido
Algo proibido
Que senti no peito
Desejos, loucuras, sentimentos que para mim não tinha defeito
Então me resta esperar
Um novo amor encontrar
E assim novamente voltarei amar

Nágila Barbosa de Freitas





sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

AMOR VIRTUAL



Amor é um sentimento incondicional, nos leva a loucura sem ao menos conhecer o par ideal.
Falar sobre amor é algo que todos falam, mas senti-lo é o que todos precisam.
Quando perguntamos para as pessoas sobre o que elas pensam sobre esse sentimento “lindo”, as mesmas respondem que para elas amor é carinho, respeito é simplesmente amar e ser amado.
Mas, uma pergunta faço: Necessitamos da presença, do cheiro, do beijo, ou seja, precisamos de alguém ao nosso lado para falarmos que amamos?
Claro que não, construímos “amor” de uma maneira que nem imaginamos, porque nós não sabemos distinguir o que o mesmo significa.
Palavras fluem em nossos ouvidos, promessas, juras secretas e amores não correspondidos.
Quantos adolescentes dizem estar apaixonados, loucos de amor, sem ao menos conhecer o sentimento que dizem ter.
Hoje em pleno século XXI, tudo se tornou tecnológico, se tornou algo incrível, onde buscamos amor em meio às conexões de nosso mundo.
Mandamos mensagens à espera de outra, visitamos os “incríveis sites” até que alguém se torne on-line em nossa vida.
Um simples “Oi” para tudo começar, um “Até Logo” com esperança de um dia se encontrar.
São trocas de e-mails, orkut’s, o começo de uma relação sem ao menos saber a sua reação.
Ligamos o Nobraick, depois o CPU e o Monitor, sem querer clicamos no incrível ícone, o MSN e lá está “ele” lhe enviando um “Oi”.
No dia seguinte à mesma coisa, se tornou uma rotina, tornou-se o seu vicio.
Sem querer construímos um “amor”. Muitas pessoas dizem que não, falam que isso é bobagem, mas espera aí, sentimento é bobeira? Não, claro que não, é simplesmente a união de dois ou mais corações, não importa a sua distância, o que importa é que conseguimos senti-lo.
São emoctions, mensagens indo e vindo, palavras de amor, saudades, brigas e lágrimas, tudo tão invisível para as outras pessoas, mas para “você” e “ele” é on-line, ocupado, ausente e nunca invisível, se sentem tão únicos que fazem depoimentos, montagens com fotos, compram Web Cam’s em busca da imagem de seu amado (a).
Começa assim do nada e não se sabe quando termina talvez a conexão caia, mas o difícil será não conecta-la novamente, se não conectou não há problemas, mais tarde ela conecta e lá se vai à mensagem instantânea.
Todos a sua volta conhece o seu grande “amor”, convidam ele (a) para sair, mas nunca aparece. Por que será? Já sabemos, estava offline, mas não tem importância, porque nunca ficam invisíveis.
Mensagens fluem, o sentimento cresce, começa por “Olá” e termina até que o dia amanheça, marcam encontros em salas de bate papo, depois clicam em sair, são dias e noites, ele (a) lá e você aqui.
Sentimento real e ao mesmo tempo irreal, assim se constrói esse tal de “Amor Virtual”.

Nágila Barbosa de Freitas