Amor é um sentimento incondicional, nos leva a loucura sem ao menos conhecer o par ideal.
Falar sobre amor é algo que todos falam, mas senti-lo é o que todos precisam.
Quando perguntamos para as pessoas sobre o que elas pensam sobre esse sentimento “lindo”, as mesmas respondem que para elas amor é carinho, respeito é simplesmente amar e ser amado.
Mas, uma pergunta faço: Necessitamos da presença, do cheiro, do beijo, ou seja, precisamos de alguém ao nosso lado para falarmos que amamos?
Claro que não, construímos “amor” de uma maneira que nem imaginamos, porque nós não sabemos distinguir o que o mesmo significa.
Palavras fluem em nossos ouvidos, promessas, juras secretas e amores não correspondidos.
Quantos adolescentes dizem estar apaixonados, loucos de amor, sem ao menos conhecer o sentimento que dizem ter.
Hoje em pleno século XXI, tudo se tornou tecnológico, se tornou algo incrível, onde buscamos amor em meio às conexões de nosso mundo.
Mandamos mensagens à espera de outra, visitamos os “incríveis sites” até que alguém se torne on-line em nossa vida.
Um simples “Oi” para tudo começar, um “Até Logo” com esperança de um dia se encontrar.
São trocas de e-mails, orkut’s, o começo de uma relação sem ao menos saber a sua reação.
Ligamos o Nobraick, depois o CPU e o Monitor, sem querer clicamos no incrível ícone, o MSN e lá está “ele” lhe enviando um “Oi”.
No dia seguinte à mesma coisa, se tornou uma rotina, tornou-se o seu vicio.
Sem querer construímos um “amor”. Muitas pessoas dizem que não, falam que isso é bobagem, mas espera aí, sentimento é bobeira? Não, claro que não, é simplesmente a união de dois ou mais corações, não importa a sua distância, o que importa é que conseguimos senti-lo.
São emoctions, mensagens indo e vindo, palavras de amor, saudades, brigas e lágrimas, tudo tão invisível para as outras pessoas, mas para “você” e “ele” é on-line, ocupado, ausente e nunca invisível, se sentem tão únicos que fazem depoimentos, montagens com fotos, compram Web Cam’s em busca da imagem de seu amado (a).
Começa assim do nada e não se sabe quando termina talvez a conexão caia, mas o difícil será não conecta-la novamente, se não conectou não há problemas, mais tarde ela conecta e lá se vai à mensagem instantânea.
Todos a sua volta conhece o seu grande “amor”, convidam ele (a) para sair, mas nunca aparece. Por que será? Já sabemos, estava offline, mas não tem importância, porque nunca ficam invisíveis.
Mensagens fluem, o sentimento cresce, começa por “Olá” e termina até que o dia amanheça, marcam encontros em salas de bate papo, depois clicam em sair, são dias e noites, ele (a) lá e você aqui.
Sentimento real e ao mesmo tempo irreal, assim se constrói esse tal de “Amor Virtual”.
Nágila Barbosa de Freitas
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