quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

São apenas palavras






Hoje resolvi escrever palavras que nunca escrevi, pensei em fazer um poema, ou até mesmo uma redação, tudo junto sem medo da redundância e do errado. Resolvi escrever palavras de amor, rancor, ódio e algo mais.
Vivo vivendo
Morro morrendo
Corro correndo
Nossa! Que redundância, mais leia novamente.
“Vivo” para amar sem medo do irreal, “Morro” por algo que nem sei seu ideal, “Corro” tão rápido com medo de não viver aquilo que estou “vivendo”, porque se eu parar para analisar no que eu escrevi acabo “morrendo”, então me resta ir “correndo” para arrumar minha ortografia, porque foram dias, semanas, meses e anos que aprendi palavras que hoje não tem mais valia.
Escrevo sem medo dos erros
Falo com medo do certo
Sonho sem medo dos pesadelos
E vivo com medo da realidade
São junções de palavras com suma sabedoria, talvez nessa nova ortografia seu modo não esteja correto, posso me enganar de alguma forma, mas sei que palavras são fluidas de meus pensamentos mais loucos, sei que eles têm um pouquinho de valores e valores únicos, porque são idéias e idéias são sempre bem vindas, por mais que a palavra seja um ditongo aberto onde o acento agudo não tem mais valor, mais idéias, com o som bem agudo, tem um valor imenso, porque são em meio delas que meus incríveis pensamentos fluem.
Sou um tanto realista sem medo da minha lista de palavras que não são irreais, são apenas pensamentos que não esquecerei jamais.
Busco na imensidão de meus olhos
Algo que não posso ver
Busco em meio aos meus diários algo que nunca pude escrever
Vivo um grande amor sem ao menos conhecê-lo
Talvez ele seja invisível e assim nunca poderei vê-lo.
Acho que sou meio louca, digo assim “achar” porque não gosto dessa palavra, ela é banal, temos que ter certeza daquilo que “achamos”, entendeu?
Acho que não, porque nem eu entendi.
Vou explicar novamente.
Às vezes deito em minha cama e consigo ver as estrelas, gatos miando, cachorros latindo e eu sorrindo, deve ser porque meu quarto não tem teto, meus gatos miam, e meu cachorros latem e meu sorriso refleti nas paredes como se eu estivesse fazendo uma propaganda de creme dental. Uauuuuuuu!
Agora acho que deu para entender, se não entendeu leia novamente e tire sua conclusão.
Vou terminando aqui
Palavras não querem mais sair
Meu teclado já está desgastado
E minha internet me abandonou
Claro! Não pagaram a internet, então ela caiu, mas não se preocupe eu coloquei um “Almofadinha” para ela e é muito confortável
Deixa eu ir antes que eu fale coisas que prefiro não comentar
Deixo vocês aqui terminando de ler meu poema, redação, sei lá o que é isso, tenha sua imaginação, se não tiver leia novamente e não diga que sou uma “demente”.
Ai, meu lápis quebrou e a folha acabou, não da para escrever mais, então se você quiser rasgue essa folha ou leia mais, porque a história não tem fim, ela sempre continua sendo imensa para mim, mas meu bem a história chegou ao seu fim.
Abaixe a barra de rolagem.















Fim –                      Nágila Barbosa de Freitas



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