sábado, 2 de janeiro de 2010

AMOR QUE NEM SEI



Sempre disse que amar era bobeira
Sentimento que às vezes se torna uma brincadeira
Quantas vezes disse que não iria me apaixonar
Seja por ódio ou apenas por um olhar
Hoje, aqui sentada penso nas palavras que eu disse
Talvez, uma “bobice”
Mas creio que se tornou algo que eu nunca disse
Agora, faço uma análise do que sinto
Sentimento, acho que talvez bonito
Mas para mim se tornou um mito
Não queria me enganar
E acabei me enganando
Pelo o meu próprio coração
Quanta desilusão
Amor de pura imaginação
Palavras ouvi e não quis escutar
Palavras disseram e não queria imaginar
Amei profundamente alguém que nem conheci
Pessoa que nem descobri
Me enganei, sei que errei
Mas por amor me entreguei
E nenhum caminho encontrei
Sinto-me vazia
Como se eu fosse
Amor sem ódio
Tristeza sem felicidade
Lágrimas sem face
Uma mulher sem seu disfarce
Tudo isso não importa
Porque ainda resta sentimento
Não sei em que momento
Mas meu coração bate
E bate meio lento
Porque longe de ti
Acho que não agüento
Fiz bobagens, loucuras
Doces e travessuras
Pensando que iria te encontrar
E te encontrei
De um modo que nunca esperei
Não foi fisicamente
Mas mentalmente pude notar
Que você aí e eu aqui
Iríamos nos amar
Pois é, amei e você amou
Eu amei você
E você me enganou
Agora percebo que encontrei o fim
Pensei que você era tudo para mim
Pupilas se dilatam
Lábios se contraem
Amargo eu senti
E lágrimas começaram a cair
Como se fossem espinhos
Pisando em meu jardim
Meu coração se partiu
Raiva, honestidade, unicamente amor negativo
Amor que de algum modo não faz sentido
Algo proibido
Que senti no peito
Desejos, loucuras, sentimentos que para mim não tinha defeito
Então me resta esperar
Um novo amor encontrar
E assim novamente voltarei amar

Nágila Barbosa de Freitas





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